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CABO FRIO VAI NA CONTRA MÃO DO MUNDO e libera as sacolas plásticas no supermercados


A cobrança de sacolas plásticas por estabelecimentos comerciais está proibida em Cabo Frio a partir desta sexta-feira (15). A proibição atende à Lei Municipal N° 3.542/2022, publicada no último dia 14 de junho, após ser promulgada pela Câmara Municipal.

Enquanto o mundo tenta banir de vez as sacolas plásticas, aqui os consumidores comemoram a liberação das sacolas. O valor das sacolas plásticas sempre estiveram embutidos nas mercadorias, o consumidor deveria ter lutado pelo desconto e não pela liberação.

O estudo, publicado na revista Science of the Total Environment, afirma que a queda na poluição das sacolas plásticas é o resultado dos impostos implementados na Europa e ilustra claramente seu poder de reduzir a geração de lixo plástico.

A taxa britânica de 5 centavos de libras (cerca de 25 centavos de real) por sacola plástica já reduziu a quantidade de sacolas descartáveis ​​distribuídas pelos grandes varejistas em impressionantes 85%. Na média, o número de sacolas que uma pessoa usa por ano caiu de 140 para 25, relata o jornal The Guardian.Um bilhão e meio

de sacolas plásticas são consumidas no mundo por dia. Práticas, gratuitas e presentes em praticamente toda compra do brasileiro, as sacolinhas têm alto custo ambiental:

depois de usadas, em geral por uma única vez, costumam ser descartadas de maneira incorreta e levam cerca de 450 anos para se decompor. Nesse tempo, aumentam a poluição, entopem bueiros impedindo o escoamento das águas das chuvas ou vão parar em matas, rios e oceanos, onde acabam engolidas por animais que morrem sufocados ou presos nelas. Poucas chegam a ser recicladas.Não à toa ganharam status

de vilãs do meio ambiente. Retirar as sacolas plásticas de circulação traz como principal vantagem a preservação do meio ambiente, a despoluição, porque essas sacolas formam uma camada plástica de impermeabilização no solo, além de causar também efeitos de gases poluentes na atmosfera.

As tartarugas marinhas em extinção se alimentam basicamente de águas-vivas. Em um planeta em que os oceanos contêm 300 milhões de toneladas de plástico, ou mais precisamente, 5 trilhões de pequenas partículas plásticas boiando pela água, fica óbvio como estes animais confundem plástico por água-viva.

Não é mais novidade, mas vale a pena repetir: nem um lugar mais está protegido dos impactos da ação humana. Nem as áreas mais remotas e distantes do planeta. E o pior de tudo, nada está imune ao descarte de plástico.


O estudo “A pegada humana no abismo: registros de 30 anos de detritos plásticos em regiões abissais”, divulgado recentemente na publicação Marine Policy, revela que foi achada uma sacola plástica no fundo das Fossas Marianas, o abismo mais profundo dos oceanos.

Localizadas no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas, as fossas ficam entre placas tectônicas e têm uma profundidade de mais de 11 mil metros.


Além de não encontrar barreiras, a poluição dos oceanos por resíduos plásticos têm consequências catastróficas para a vida nesse ecossistema, já que muitos animais podem morrer por asfixia ou ingestão de fragmentos.


Vídeo de hoje 19/07 pela manhã feito pelo nosso parceiro do Amigos do Mar Emersom, tartaruga resgatada pelos barcos no Canal de Itajuru - Cabo Frio - RJ - supostamente engasgada com plástico foi encaminhada ao CTA - resgate entrei em contato em breve sai o laudo.

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